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31 de out. de 2011

Mãe que trabalha fora



As mulheres entraram com tudo no mercado de trabalho e agora já são quase 50% dos trabalhadores do mundo. O problema é que muitas destas mulheres também são mães, que deixam seus filhos em casa – e sentem muita culpa por isso. Esta é uma das conclusões de uma série de pesquisas realizadas sobre mães trabalhadoras.


De acordo com o estudo, realizado nos Estados Unidos, mais de 70% das mulheres com filhos menores de 18 anos trabalham fora de casa. É possível dar uma espiada na vida destas mães trabalhadoras com base nas pesquisas realizadas pelo Centro de Pesquisas Pew e pelo Pesquisas General Social, que analisam as tendências sociais desde 1972 com mais de 1500 mulheres.

» Maioria dos pais é hipócrita, diz estudo



Os estudos descobriram que mais de 60% das mães que trabalham fora de casa prefeririam trabalhar apenas em meio período, enquanto apenas 19% dos pais afirmam o mesmo. Uma das pesquisas, realizada em 2005, revelou que 40% das mães trabalhadoras com filhos com menos de 18 anos se sentem constantemente com pressa. Outros 52% afirmaram que às vezes se sentem apressadas.


Embora as mães trabalhadoras modernas possam sofrer com estresse e culpa por deixar os filhos, apenas 19% dos estadunidenses concordam que as mulheres devem voltar ao papel tradicional de dona de casa. Em 1987, este número era de 30%, e atualmente 75% das pessoas discordam energicamente desta ideia. Além disso, uma pesquisa realizada em 2002 mostra que 30% das pessoas concordam que tanto homens e mulheres devem contribuir com a renda familiar, e 28% também concordam ligeiramente com isso.


“As informações sobre os últimos 30 anos mostram as tendências para homens e mulheres e apontam que cada vez mais as pessoas concordam que as mulheres devem ocupar papéis não-tradicionais”, afirma Rosalind Chait Barnett, da Universidade Brandeis, nos Estados Unidos.


» Felicidade de ser mãe ou pai é pura ilusão


Barnett aponta que algumas pesquisas têm questões ambíguas e não são totalmente claras, mas que as suas conclusões são consistentes com a ideia que as mães modernas têm que fazer de tudo – cuidar da casa, da família e ter uma vida profissional. “Isso ao mesmo tempo em que as mulheres têm suas próprias necessidades, têm que vencer na vida profissional e ter uma carreira satisfatória”, explica Joseph Grzywacz, da Universidade de Wake Forest, nos Estados Unidos.


Apesar de todas essas mudanças em comportamentos e atitudes, muitas mulheres ainda sofrem com a divisão de papéis que têm no trabalho e em casa. Por isso, para muitas mães, a decisão é simplesmente não trabalhar fora de casa: aproximadamente 34% das mães com filhos com menos de 18 anos optam por parar de trabalhar.


Para aquelas que mantêm o trabalho e têm que manter a cabeça fria, Grzywacz afirma que é muito comum tentarem se convencer que é melhor para ela e para os filhos que ela continue trabalhando. E como as mães lidam com a família, o trabalho e a vida pessoal? Grzywacz revela que a estratégia mais comum é programar todos os eventos da vida.


Outro passo comum para as mães trabalhadoras é baixar as expectativas quanto às noções de uma casa limpa ou uma alimentação saudável, afirma o especialista. “Depois que chegam as crianças, as mães pensam ‘talvez meu parâmetro era alto demais, isso já está bom’”, diz.


Publicação tirada do site: http://www.hypescience.com/

Devaneios de uma mulher aflita.

    
    Segunda feira, 07:00 da manhã, e eu aqui, sentada na frente do notebook, escrevendo em meu blog como se fosse um diário... E é, meu blog foi feito com essa intenção, sempre fui adepta de um bom e antigo diário... Mas, como eu gosto de escrever bastante, as páginas em papel, do pequeno caderno, não são o suficiente para isso, ainda que resumidamente eu escrevesse nele.
    O bebê acordou cedo, tomou a mamadeira, brincou bastante e acabou de dormir, a Luiza, de 6 anos, já foi para o colégio, levantei a arrumei, coloquei aquela tiarinha no cabelo que ela tanto gosta, um brilhinho nos lábios que é exigência diária e foi com o pai.
    Segunda feira.. segunda feira, começa toda rotina novamente. Acordar, cuidar das crianças, cuidar da casa, do almoço.
     Depois que completei os 6 meses de licença gestante, fui demitida do meu novo e breve emprego, aliás, demitida não, exonerada por fim do contrato, ou seja, os quatro anos de contrato desse emprego expeliram exatamente em 12 de dezembro, então, como eu havia ganhado neném naqueles dias, recebi minha licença por mais 5 meses que era meu de direito e estava feliz da vida, aproveitando cada dia que eu não tive, antes com minha primeira filha, e agora, o aproveitava com o bebê.
    Presenciei ele sentando, o primeiro dentinho, e o segundo e o terceiro... A primeira palavrinha, os primeiros passos, com 10 meses ele andou. Quase não dormia à noite, porém tirava meus cochilos durante o dia enquanto o fazia dormir... sorrir, brinquei, amei. Mas, infelizmente, nem tudo são flores e o orçamento de casa começou a pesar para o meu marido, antes que era só festas e idas diárias em restaurantes para sair um pouco de casa com o bebê, transformou-se em: o que faremos para o almoço? E eu, na beira do fogão preparando a janta enquanto o bebê chorava no chão.
    Graças a Deus que meu marido foi promovido e hoje tem um salário razoável que ameniza a situação da receita da família, enquanto eu não arrumo um novo emprego.
    É porque para uma mulher que sempre trabalhou fora o dia todo e passou bastante tempo estudando, se deparar agora, somente com afazeres doméstico e infantis? Não estou sabendo lidar com isso... Sempre acordei nas segundas feiras escolhendo a roupa que eu iria usar naquele dia, o brinco que combinaria, a bolsa, se era aquela grandona que cabe tudo ou aquela menorzinha e mais discreta que é um charme?  Nossa, essas sempre foram minhas preocupações!  E agora? Agora segunda feira? Estou ainda de pijama, nem o café da manhã eu tomei, entretando, estou bem esperta e disposta, disposta? Pra quê mesmo? Para uma segunda feira que não me preocuparei com a roupa, nem o sapato e nem a bolsa. A preocupação de hoje é: será que a aranha que eu fiz para o projeto de ciências da Anna Luiza ficou boa? Será que o feijão cozido que está na geladeira é suficiente para o almoço? O que farei de mistura hoje? Qual o cardápio para amanhã e depois de amanhã? Como farei para tirar aquela manchinha  de jamelão do casaco do bebê?
    Para uma mulher que nasce e cresce com um intuito, um objetivo na vida, e o segue inteiramente, fica muito difícil de lidar com ele quando a situação fica diferente daquilo que planejou... quando acontece uma mudança na vida de alguém, há sempre dois lados: o bom e o ruim, cabe a nós usufruir do bom e conviver aprendendo com o ruim. É, porque até o lado ruim tem sua parte boa, é que depois de vivermos ele, aprendemos bastante daquilo que não sabíamos ou achávamos que era ruim até conhecê-lo.
    Segunda feira... quisera eu que fosse outro dia, quisera eu que tudo fosse diferente... Poderia ser diferente, com meus filhos, com meu marido, uma boa estabilidade familiar e econômica... poderia ser diferente nessa segunda feira.

Pensamento: E no fim, tudo dá certo... se não deu, é porque ainda não é o fim.

28 de out. de 2011

Depois da alta hospitalar... as dificuldades em casa.



   Depois do nascimento do do bebê, iniciam as dificuldades de adaptações da nova mamãe, da irmanzinha, do afazeres... Tudo muda! Nosso sono que já não estava bem desde a gravidez, agora piora, com o bebê acorda o tempo todo para mamar...Mamar? Alguém disse isso? Meu Deus! É muito prazeroso, mas depois de ter aprendido, direitinho a arte de ORDENHAR, porque não é tão fácil como parece. Eu comecei amamentar o João Victor no hospital mesmo, desde o nascimento, como todo mundo, ou, pelo menos as que tiveram leite. Mas no dia que cheguei em casa, exatamente no dia da minha alta hospitalar, o bico do peito começou a fissurar e sangrar, daí continuei amamentando o bebê, e cada vez doía mais e mais, até não aguentar mais! Comecei uma crise de choro que não acabava mais... dizia: como vou alimentar meu filhooo, ele só mama no peito, acabou de nascer e eu não consigo mais amamentá-lo, dói demais, mordia a fraldinha dele enquanto ele mamava para aliviar a dor, tentava ordenhar para dar no copinho, pois a ordenha não doía tanto quanto a chupada dele, e como chupava! Meu Deus, como os meninos já nascem com forças! Ele mamava os dois seios até esvaziá-los e ainda chorava. O que eu iria fazer numa situação dessas? Fui às pressas ao hospital com meu marido e minha mãe levando o bebê, pois não aguentava nem olhar pata ele sem cair aos prantos. Chegando lá, procurei a emergência e fui direto ao ginecologista, que me acalmou e me aconselhou passar aquela pomadinha Bepantol e usar do próprio leite nas fissuras, como eu estava fazendo. Saindo do consultório dele fui ao pediatra, claro, morrendo de medo de estar fazendo algo que prejudicasse o bebê. O pediatra também me aconselhou a usar a dita pomada e tentar ordenhar naquela noite, e dar no copinho para ele, até as mamas melhorarem. Saí mais tranquila, com menos dor, pois tomei medicamento na veia para aliviar. Chegando em casa foi aquela noite, ninguém dormiu, eu chorava de um lado, o bebê do outro, minha mãe por me ver o bebê chorar querendo o seio, meu marido por estar desesperado! Aff! que sufoco até tudo melhorar e o bebê se alimentar direitinho. É, durou exatamente três meses e meio para ele começar uma crise de choros que não acabava mais... terminava de esvaziar os dois seios e ainda não era o suficiente... Eita menino fominha! Fomos ao pediatra, pela milésima vez, e o mesmo constatou que ele estava abaixo do peso, já que nasceu tão gordinho e deveria estar bem mais. Então passou o Nam para ele tomar, como ele também tinha muito refluxo, aquele vomitozinho involuntário toda vez que mamava, compramos o Nam A.R para amenizar, e com 4 meses foi introduzido as comidinhas salgadas, frutas e suquinhos. Meu leite foi secando gradativamente porque o bebê já não mamava mais como antes. Mamou menos de 6 meses e não quis mais, só ficou na mamadeira e tudo mais que oferecesse. Hoje, completando um aninho, ele ainda toma 3 mamadeiras de Nam e tuuuuuudo que puder comer nos intervalos entre elas.

Dica: Se você puder, nunca saia do hospital até que todas as suas dúvidas tenham sido sanada, e, aceite e aproveite sempre ajuda de quem oferecer, nessas horas estamos desesperadas e confusas mas  é ótimo quando temos alguém ajudando, nem que seja para segurar o bebê enquanto você toma um demorado banho quente.

27 de out. de 2011

Mamães do século XXI



As complicações na gravidez do João Victor

    



    Com a descoberta da segunda gravidez, meu mundo veio ao chão! Quando descobri já ia fazer 4 meses(bem que me sentia gordinha naqueles dias), estava viajando para casa da minha cunhada, no sul. Saí do serviço que estava como professora e fiquei em casa, pois tive uma complicada gravidez com placenta prévia. Com quase 7 meses de gestação fui nomeada novamente, agora na Câmara Legislativa, o trabalho era bem tranquilo, ficava no computador o dia todo e me sentia muito bem, até começar a ter complicações na gestação... tive sangramento e fui afastada do serviço um mês antes do parto.
         Acordava cedo para me arrumar, experimentar várias roupas que não me deixasse com cara de "mulher baleia" ou gestante desleixada, até conseguir aquela roupa mais ou menos.
    Nessa altura da campeonato, a Luiza, a primogênita,  já estava com 5 aninhos e eu precisava acordar cedo e arrumá-la para escola. Deixava tudo que possível pronto no dia anterior, a mochila com as tarefas já pronta, o uniforme, meia, tênis, lancheira, só deixava o lanche para preparar na hora. Dormia mal por causa da barrigona e da ansiedade da chegada do segundo filho, tão desejado!
      Para o João Victor nascer, foi uma luta! Meu convênio não cobria o parto, pois havia acabado de aderi-lo nesse novo emprego e não havia tempo para carência, só cobriu as consultas e exames do pré-natal.
    Com 38 semanas completa, a médica solicitou a minha internação para cesárea por conta da placenta prévia e uma anterior cesárea(da Luiza), porém não pude, como eu disse, o plano não cobria. Daí começou minha luta em hospitais do SUS. Só me internava em caso de início de trabalho de parto, mas eu nunca entrei em trabalho de parto, da primeira gravidez, a bolsa rompeu, mas num teve dilatação alguma, daí tive que ir para a cirurgia mesmo. Andava quase 1 hora por dia para ver se dilatava alguma coisa e nada!
    No dia que completei 41 semanas, fui ao HRAS, e disse que sentia muitas dores, num sentia nao, mas minha barriga endurecia o dia todo, e no meu coração, sabia que era sinal que o bebê precisava nascer, fui examinada pelo médico que constatou que eu estava tento contrações indolores e que já era hora de internar, pois a barriga estava toda esticada e eu iria para a quadragésima segunda semana, e podia ser tarde demais esperar.
    Naquela mesma noite ele nasceu, exatamente às 21:21 do dia 04/11/10, pesando 3,800 e medindo 52 centímetros, um lindo bebezão para alegrar, ainda mais minha vida!

Pensamento: "O amor de mãe por seu filho é diferente de qualquer outra coisa no mundo. Ele não obedece lei ou piedade, ele ousa todas as coisas e extermina sem remorso tudo o que ficar em seu caminho".

Apresentação da monografia, consegui em 2008!!




     Imaginem, se já era difícil cuidar da casa, da bebê, e do marido, trabalhar e estudar, ainda mais agora, passar noites em claro na frente do computador fazendo pesquisas e lendo vários livros ao mesmo tempo.
    Como tenho a Clarice Lispector, como uma das minha preferidas autoras de livros, escolhi um de seus fabulosos livros para ser o tema da minha monografia: O livro dos prazeres(maravilhoso).
    Apresentei a monografia num sábado pela manhã. Não dormi nada  naquela noite! E como sempre, meu maridinho ficou com a filhota. Ele não gostava muito não, já estava cansado de ficar só em casa com ela. Todos os dias à noite e aos sábados pela manhã eu precisava deixá-los para ir a faculdade.
    Apresentei a monografia e correu tudo bem! Tirei nota 8,5, não fiquei feliz, me dediquei tanto! Mas para uma mãe que mal tem tempo de comer... Já que a média era 7,0 e conseguir 8,5 tava bom, afinal, é quase 9,0 rsrsrs... Depois de tanto esforço, me formei, com todo orgulho do mundo! Afinal, muitos diziam que eu jamais conseguiria conciliar maternidade, trabalho e estudo, contudo, Deus é a fortaleza da minha vida!

25 de out. de 2011

Aprendendo cada dia mais...




    Depois do nascimento da Anna Luiza, minha primeira filha, iniciou meu desafio de ser mãe, profissional e estudante! Ainda bebezinha, deixava-a com o pai de noite para ir à faculdade, depois de ficar o dia todo no trabalho! Nossa! Quantas vezes eu a acordava só para ver seu rostinho, pois trabalhando e estudando, inclusive aos sábados, mal tinha tempo de ficar com ela... Como era cansativo e triste, mas eu sabia que era por ela também que eu sacrificava daquele jeito! Ainda assim, tinha que parar, mesmo cansada, e dar o mínimo de atenção para ela e para meu marido quando eles me solicitavam... É muito cansativo mesmo, viver assim... desejava ser rica para  ter aulas particulares e me formar sem ter que deixar minha filhota, ou, não precisar trabalhar e passar o dia com ela, presenciando o nascimento dos dentinhos, o início da caminhada, a primeira palavrinha... Mas eu ia, saía mesmo, sem olhar para trás, e trabalhava o dia todo pensando nela, ligava sempre que eu podia para saber as novidades, depois de maiorzinha, para ouvir seus sussurros no outro lado da linha e sua linda vozinha, mas superei essa fase! Passei a dar aulas numa escola e a levava comigo, deixava-a na sala dela e ia cuidar dos meus alunos, quando terminava o horário, íamos juntas para casa e passávamos o restante do dia juntas, mas isso, só foi possível quando ela já estava com três anos e meio e durou até os cinco, pois tive que voltar a trabalhar fora da minha área e o dia todo. Até vir, depois, as dificuldades com o João Victor meu segundo filho, onde tive de ficar em casa e aprender perfeitamente todas as atividades e dicas domésticas que eu ainda não conhecia.

Dica de hoje: Quando a panela não estiver mais pegando pressão sozinha e você precisar usar aquela faca ou garfo(é muito perigoso),  feche-a sem travá-la, segurando-a depois do início da fervura, até que a pressão inicie, daí é so fechar direitinho que não solta mais. Descobrir um dia desses, rsrsrsrrs...

Chegada do primeiro filho

Depois de ter superado as diferenças de um início de casamento, 4 anos de lua de mel, e  vem a primeira filha. Eu estava trabalhando, na época, como assessora parlamentar na Câmara Federal e ainda não havia iniciado minha graduação. Com as atividades corriqueiras diárias... dependia de ônibus para trabalhar. Saía de casa às 6:30 da manha para chegar as 8hs no gabinete. Nossa! Como era fadigante! Quantas vezes cheguei a passar mal dentro do coletivo e ter que descer em qualquer parada, já ligando para o maridão me socorrer... Fora as vezes que já chegava indo direto para a emergência do posto de saúde, rsrsrsr... Jesus, que barra! Chegava em casa às 8hs da noite porque saía às 6hs, mas com a espera de ônibus e engarrafamento em horário de pico, aff! Ninguém merece! Chegava para organizar a casa, fazer janta e já pensando: com que roupa eu vou amanhã? Trabalhei até os dois dias antes da Luiza nascer... Me esforcei o máximo no trabalho, pois queria aproveitar os exatos 4 meses de licença maternidade que eu tinha. Trabalhei até a quarta feira, 18 de março, quando foi dia 20, ela nasceu! Gloriosos dias que passei ao lado da minha princesinha e com ajuda da mamãe, sogrinha e cunhada. É, foi glorioso porque era a primeira gestação, estava sendo paparicada e ajudada, diferente da segunda e última, que postarei mais tarde. Exatamente, após os 4 meses voltei a trabalhar, não presenciei o nascimento do primeiro dentinho, o primeiro passo e tantas outras coisas... Mas eu precisava ajudar no orçamento da casa, ainda mais agora, com a família crescendo... E depois? Iniciar a faculdade, com um bebê em casa e tendo que trabalhar o dia todo?

Pensamento do dia:
"Muitas coisas não ousamos empreender por parecerem difíceis; entretanto, são difíceis porque não ousamos empreendê-las."
                                                         Sêneca

Aprendendo com as dificuldades


     Nossa! para nós que somos mães e donas de casa, trabalhamos fora e às vezes até estudamos, fica difícil conciliar tamanha obrigações diárias, mas há quem o faça, e com maestria...
    Depois de passar pelo difícil, mas gratificante período de adaptação com o novo bebê, nos vemos meio sem rumo certo a tomar... E agora? O bebê já está maiorzinho e se adaptando a nova casa e eu preciso também me adaptar a esse novo integrante da família. Com uma filhota de 6 anos e um bebê de 11 meses, fica difícil conciliar tantos afazeres. Mas damos conta! Dando preferência para alguns... deixando outras atividades para depois... E assim vai indo!
    Casadas e com filho pequeno, mal temos tempo de namorar, sair e viajar com nosso maridos, e fica ainda mais, difícil, conciliar as coisas, mas temos que conseguir esse tempo se queremos estar bem no nosso casamento.
    Quando a Luiza, minha primeira filha estava com 3 anos, surgiu uma oportunidade de viajar para fora, sonho antigo nosso, já que na lua de mel ficamos num hotel aqui na cidade mesmo, daí pensei, repensei, conversei com o maridão e resolvemos ir e deixar a bebê com a vovó materna aqui em casa mesmo, já que iríamos fazer nossa viagem de lua de mel que não pudemos fazer, e como em Bariloche é mmmuito frio e esqui não é para bebês, não tinha nada que levá-la mesmo, já que foi somente 8 dias, mas o suficiente para eu morreeeeeer de saudades dela.