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22 de jul. de 2016

Escola sem Partido Sob o Olhar de uma Mãe





Oiê, meninas!

Vou falar aqui de um assunto que não domino nada, mas o conteúdo é gritante! Não falo como técnica ou especialista na área, é apenas um desabafo de mãe...

Vocês já ouviram falar do PL 193/2016 - Escola Sem Partido? Estão acompanhando a polêmica envolta dele?

Resolvi fazer uma postagem sobre o assunto porque afeta diretamente aos nossos filhos, sobrinhos, netos e toda e qualquer criança e jovem matriculados em escolas publicas e/ou privadas.

Considerando o momento que o país vive, da intolerância aos casos de desigualdade de gênero, racismos, homofobia, bullyng de todas as formas, a polemica envolvendo o afastamento da presidenta Dilma, se foi golpe ou é a democracia que está tendo voz? A crise econômica no país e em boa parte do mundo, como vamos estar preparadas paras as mudanças que estão ocorrendo em nossa volta?

Esse projeto de Lei tem o objetivo de restringir o conteúdo, disciplina e informações em sala de aula transmitida pelo professor nas series iniciais do ensino fundamental e ensino médio.

Não quero discutir o método utilizado, considerando que o projeto acerta na preocupação do que está sendo ensinado em sala de aula para nossos alunos, por isso, vou deixar o link com a Lei completa para que vocês tirem suas próprias conclusões...


Acontece que especialistas da área da educação acusam o projeto e seus apoiadores de ser obsoleto e arcaico, de agirem camufladamente levando uma mensagem de conservadorismo, proibindo a plena liberdade de expressão, e evitando o pensamento crítico, tão incentivado nas escolas... Penso, logo existo! Como vou descobrir minha existência se não me deixam pensar? Na verdade, a Lei não diz isso, a Lei preocupa-se com o que o professor pode levar de conteúdo e informações ideológicas, politicas e religiosas que podem influenciar os alunos?

 Enquanto a classe está nas ruas pedindo o arquivamento da Lei, argumentando que a escola perderá o direito de livre expressão, em contrapartida, políticos e apoiadores do projeto, pais e responsáveis lutam pela aprovação, considerando o desespero que sofreram em 2013 com a suposta distribuição da Cartilha de Orientação Sexual nas escolas com objetivo de educar crianças de 6 a 12 anos.


Se a Lei tem boa intenção de preocupar-se, mas erra no método, eu não sei! Deixe os especialistas discutirem isso! Contudo, sou professora e mãe, e como tal, não quero ver meus filhos servindo de plateia para ideologias pessoais, politicas e religiosas de professor nenhum!

Repito, sou professora, e embora não esteja em sala de aula há algum tempo, sei da importância de se dar uma aula aberta a diálogos, críticas e questionamentos, que trabalhar o pensamento crítico é fundamental para chegar a qualquer resposta.

Sei e apoio a iniciativa dos professores de não se submeter a placas e cartazes impostos em sala de aula com regras do que é ou não proibido discutir em sala de aula, o que cabe aqui é o bom senso, de deixar a família educar os filhos, de deixar para a família decidir quando e como os alunos saberão determinados assuntos! 

Se há responsáveis sem interesse de participar ativamente da vida escolar e pessoal dos filhos, que passe a ter, afinal, quem pariu Mateus que balance! A não ser que algum responsável dê essa liberdade à escola. Eu não dou! E para família que acompanha de perto, tem e quer continuar tendo o domínio sobre o quê e quando seu filho deve aprender certos conteúdos, nada mais apropriado que a aprovação desta Lei, com as alterações necessárias, claro, mas mantendo o conteúdo principal, que é ater nossos filhos de determinados assuntos que só dizem respeito ao núcleo familiar.

Ora, o professor, mesmo sem falar uma única palavra já consegue influenciar seus alunos simplesmente com a roupa que veste, o celular que usa, o jeito que prende o cabelo e até no modo de cumprimentar, imagine se esse professor tiver a intenção de influenciar seus alunos? Haja discussão em casa para tirar aquilo da cabeça deles, principalmente dos menores. Todo professor sabe a força que tem nas palavras!

Sei que muitos questionam a Lei enquanto que as redes sociais estão gratuitamente abertas diariamente, abraçando nossos filhos com imagens coloridas, pensamentos, músicas, piadas, influencias de youtubers, sites, blogs, spans a todo instante até por meio de um mero celularzinho conectado ao wi-fi... por isso mesmo, mais um motivo para nos preocuparmos! Haja vista que já lutamos contra esse terrível mal e contra lobos disfarçados de ovelhas que a todo tempo se apresenta aos nossos filhos, logo, o que eu puder fazer para dificultar e impedir certos assuntos de chegarem aos meus filhos, isso farei! Além do que, permitir o debate de certos temas em sala de aula onde as crianças passam a maior parte do tempo é dar um tiro no pé!

Já é uma luta convence-los de não se deixarem levar pelos conselhos de seus “colegas”, imagine adultos, com opinião formada e com tanta referencias para eles? 

Professores, temos que lutar por todo e qualquer direito a liberdade de expressão, contudo, vamos usar o bom censo e deixar assuntos delicados para serem tratados em casa, no bojo familiar.


Professor, pare um pouquinho... pense em um assunto que considere injusto, cruel, imoral, grosseiro e até obsceno... Coloque seu filho de seis ou doze anos sentado ouvindo e debatendo