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2 de abr. de 2013

Enfrentando Desafios


Então... 

Em pleno século XXI, com o considerável progresso da mulher, ficamos agraciadas por cada conquista, todavia nos deparamos com todas as dificuldades enfrentadas diariamente.
Trabalhar fora e ter que manter a organização da casa, os cuidados com as crianças, os compromissos de mulher e esposa é extremamente difícil nos dias atuais.
Em casa tive que encarar alguns desafios que outrora nem percebia que existiam. Sempre trabalhei fora e tinha alguém da família em casa cuidando da Luiza(minha primogênita de 8 anos), sempre dependi do marido para me levar e buscar do trabalho, e, quando não o tinha, tomava ônibus sem nenhum problema. Depois do nascimento do caçula(João Victor, de 2 anos), fiquei em casa por causa da licença maternidade
e, posteriormente, desempregada, ficando ainda mais acomodada, cuidando somente de afazeres domésticos, trocas de fraldas e tarefas escolares. Num certo momento meu esposo mudou de serviço, impossibilitando-o de usar o nosso carro (Um Peugeotizinho vermelho) para usar o da empresa e trazê-lo para casa, e , com isso, também entrar bem mais cedo no batente. Com todas essas mudanças, sobrou para mim... acordar mais cedo para me arrumar, arrumar as crianças, verificar as mochilas(se coloquei o lanche e a muda de roupa, toalha e etc), uma vez que eles passaram a ficar na escola por tempo integral. Bem, esse já foi meu primeiro desafio: Ter que deixar as crianças o dia todo na escola. Os dois foram matriculados de manhã, onde acontecem as aulas: Luiza no 3º ano e Janjão no Maternal 1. Depois do horário escolar eles tomam banho na escola, almoçam, dormem, fazem as tarefas de casa, brincam, fazem atividades físicas e informática, mas ficam longe de casa e de suas coisinhas. Sem dúvida que a segurança deles é maior estando em uma escola, e bem mais barato também, pois pagar escola particular e babá sairia bem mais caro, porém uni o útil ao agradável! E eles se saíram muito bem! Adoram ficar o dia todo no colégio, e eu? bem, eu? muitissimamente tranquila! Meu segundo desafio foi encarar o volante. Tem 14 anos que tirei minha habilitação, mas não dirigia de jeito nenhum! Algumas vezes fui e voltei da faculdade em 2008, dirigia em cidadezinhas do interior quando viajava, mas nunca na ativa. Como tive que levar as crianças para o colégio todos os dias e, consequentemente encarar um engarrafamento de quase 1 hora diariamente, acabei sendo obrigada a dirigir. Claro que me restou uma camisa molhada de suor no primeiro dia e batimentos cardíacos de um campeão de maratona, duas batidas no carro, mas tudo bem! Sobrevivi! Agora estou bem segura! Não sou ainda uma excelente motorista, mas chegarei lá! Li artigos que diziam que as mulheres que demoram a enfrentar o trânsito, quando o fazem, se transformam em mestras! Hheheheheh... Não pra tanto! Só quero mesmo dirigir aonde for necessário! O terceiro desafio  estou enfrentando nesse momento: tirando a chupeta do João Victor. Levei-o para casa da vovó, mas nem ela nem as tias tiveram coragem de encarar uma noite de choro dele, então deixei para fazer sozinha mesmo, só mesmo com a ajuda das tias da escolinha e a coordenadora Inayana, que já o deixou sem o bico o dia todo ontem e hoje, me ajudando bastante.
PENSAMENTO: E pra completar... um pensamento da minha querida Clarice Lispectot, inspiradora da minha monografia em 2009. Esse livro, Perto do Coração Selvagem, também é muuuito bom!

Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser...
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!
Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso?

Que desafio, hein?
"... Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..." (Perto do Coração Selvagem - p.55)

Clarice Lispector       

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