Oi, gente!
Então...
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), essa injustiça ainda vai demorar 80 anos para mudar. Uma
pesquisa mostrou que somente em 2095 as mulheres poderão ganhar o mesmo que os
homens, acreditam?
Vejam isso:
Ronda Rousey. Mega lutadora de UFC, um fenômeno brasileiro. Número
um do ranking mundial entre as mulheres. Ganha
um terço do que um campeão de UFC masculino ganha.
Merryl Streep. Superatriz de Hollywood. Recordista de indicações ao Oscar, o prêmio máximo do
cinema. Ganha menos da metade do que
os atores mais bem pagos.
Além das mulheres estarem 80 anos atrás dos homens em
igualdade de salários, o Brasil fica nas ultimas posições do ranking mundial:
na posição 124 dos 142 países estudados.
Os últimos dados do IBGE mostram que brasileiras ganham,
em media, 76% da renda dos homens, por mais que façam os mesmos trabalhos e
ocupem os mesmos cargos.
E como vencer essa desigualdade?
A lei já existe ao nosso favor. A constituição
brasileira proíbe diferença de salário e discriminação nas contratações, mas já
na hora de contratação é que a desigualdade começa.
Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e
Rendimento do IBGE, as mulheres têm dificuldades de se inserir no mercado. E quando
entra, já é com rendimento mais baixo que o dos homens.
E quanto maior a escolaridade da mulher, maior é essa
diferença. Trabalhadoras com curso superior completo recebem em média 60% da
renda dos homens com o mesmo nível.
“Para que esse cenário mude, dependemos de políticas
públicas que estimulem a participação das mulheres, a quebra do preconceito no
mundo das organizações internas no trabalho para acabar de vez com o
preconceito de que mulher não pode ser chefe, de que mulher não pode ocupar
cargos de direção”.
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