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10 de jul. de 2018

A Crise da Mulher ou a Mulher da Crise?


                                                 

São muitos os desafios que a mulher encontra na caminhada em busca pela igualdade de direitos, alguns já foram superados, outros resistem em prevalecer, entretanto, diante da crise econômica que o país vive, pouco do que foi conquistado e vencido volta a se perder, ou, ao menos, estagnar para muitas mulheres hoje.

Somente com muita força de vontade é que a mulher moderna consegue driblar os problemas financeiros e se “virar nos 30”, desafiando a crise econômica brasileira.

A crise econômica contribuiu consideravelmente para o desemprego que há dois anos martiriza o país, sacrificando duplamente as mulheres. Enquanto as vagas estão à míngua numa economia enfrentando as dificuldades para sair do vermelho, a discriminação disfarçada nas instituições compromete a situação das mulheres à procura de trabalho.

Segundo o IBGE, que tem realizado uma pesquisa da situação da mulher no mercado de trabalho desde 2012. No primeiro levantamento, a taxa para homens desempregados era de 6,2, enquanto das mulheres atingia 10,3%. Com o passar dos anos, a diferença se reduziu timidamente, mas no último levantamento voltou a crescer com o espelho da crise refletindo portas fechadas para as trabalhadoras em busca de oportunidades.

Durante os períodos de crises, em que vagas são amplamente disputadas, as mulheres são as mais afetadas, considerando o pensamento cultural ultrapassado do país, em acreditar que o lugar da mulher é em casa e que ao trabalhar, tendem a faltar mais devido licenças maternidades, atestado para cuidar dos filhos, e tantos outros impedimentos que acometem a mulher do século XXII que é mãe, dona de casa e profissional, contudo, é ela quem contribuí também para economia do pais voltar a crescer, tendo em vista sua busca por oportunidades em micro empreendimentos e atividades extras... algumas, inclusive com formação superior e especialização estão se dispondo a trabalhar como babás e empregadas domésticas para suprir a necessidade da família, e dessa maneira, segurar a peteca no ar com mamadeira, vassoura e livros nas mãos.

De acordo com o IBGE, nos anos de 2013 e 2014, o número de empregados domésticos caíram, contudo, depois dessa recessão que o país passou a enfrentar desde 2015 e 2016, o contingente de trabalhadores voltou a crescer, comprovando o grande número de profissionais que buscaram o serviço domestico como alternativa para driblar o desemprego e ajudar nas despesas da família.

  

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