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17 de mar. de 2015

A Mulher Como Agente Transformador


          Oi, meninas! Resolvi fazer esse post de ultima hora, quando me deparei com a discrepância de informações que lia, ora, estão sendo criadas leis em favor da mulher a todo instante e em toda parte do país, contudo, tem crescido o numero de mulheres e meninas vítimas de diversos tipos de violências, desde a verbal, até a morte, além da violência intencional. Como pode? Aumentar o
numero de leis que nos beneficiem e nos protejam, mas crescer o numero de casos de violência contra
a mulher? Onde está a falha?

O Estatuto da Mulher comemora o 20º aniversário de sua criação nesse mês, sendo o melhor do mundo no objetivo de alcançar a  igualdade de gênero. Uma das principais conquistas foi o claro reconhecimento de que os direitos da mulher e das meninas, são direitos humanos e que esse reconhecimento é fundamental para o progresso do desenvolvimento, mas mesmo assim as noticias são aterrorizantes quando o assunto é violência domestica e abuso infantil.

          Mesmo com avanço nas conquistas e o claro reconhecimento, ainda estamos bem atrás quando o assunto é igualdade de gênero. E ainda que se crie e reconheça leis em proteção à  mulher, as violências advindas disso, continuam aumentando em todo o pais.

         Ao promover essa igualdade e a conscientização da mulher como agente de mudanças num pais
onde somos incluídas diretamente em duas das oito metas do milênio, daremos um grande passo em direção a esse equilíbrio. Mas antes de se manifestar e cobrar direitos, temos que olhar para nós mesmas, se estamos cumprindo nosso papel de cidadã e desempenhando os deveres, antes mesmo dos direitos... Como mulheres, somos mais delicadas e atenciosas,  capazes de perceber e captar, as vezes até no ar, quando uma situação não esta correta ou confortável. Isso nos deixa com a obrigação de denunciar e as vezes até intervir em determinadas situações.

Se estou entre familiares, no trabalho, na igreja, no parque, ou até mesmo na comunidade onde moro, e percebo um abuso na correção de alguma criança, e/ou, a violência que o marido exerce contra a vizinha do lado, mesmo que com palavras, ou a exploração financeira do rapaz àquela senhorinha idosa da casinha simples no fim da rua, enfim, somo agentes promovedoras de mudanças e somos obrigadas a nos unir, a fim de lutarmos por essas causas, principalmente pelas mais frágeis como as adolescentes e crianças. 

Talvez o erro esteja aí! Como posso cobrar politicas públicas do governo, se eu mesma não exerço meu papel de cidadã participante de uma sociedade? Temos que orientar, ensinar, mostrar o caminho àquelas que não conhecem ou tem medo de traça-lo...Quando sabemos de algo errado e não nos manifestamos com a intenção de corrigir, somos co-participantes do ato.



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