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31 de jan. de 2013

Metamorfose da Mulher


          Nossa! Quanto tempo sem postar no meu blog que até perdi a prática. Mas, vamos lá! Esses dias atarefados me fez mais uma vez pensar na situação da mulher, que em tempos atrás era forçada a se casar nova e sem alternativa de escolhas, dividir o marido com várias outras mulheres (Em vários países ainda não mudou), ser mãe, amamentar, procriar... não tinha valor independente... a história criou o mito do sexo frágil,
da dependência ao ser masculino, a mulher como sendo inferior ao homem.

 E ainda hoje, pleno século XXI, não obtivemos êxito igualitário aos nossos companheiros, descriminações a serem desfeitas como diferenças salariais e outras que deverão ser resolvidas. No entanto a mulher pôde estudar, votar, trabalhar, escolher seu estado civil, decidir sobre sua maternidade, igualizar seus direitos, exprimir seu pensar, decidir seu destino, gozar da sua sexualidade, julgar e tomar decisões sobre sua vida e o seu ambiente. A mulher hoje possui os mesmos direitos e deveres do homem, contudo, essa mudança sociocultural, por sua vez, lhe atribuiu novas responsabilidades sem perder as antigas. Isso acarretou sobrecarga de incumbências,  antes era só " de mulher": casar, cuidar do lar, ter filhos e educa-los, porém agora, somando a todas as outras atribuições que lhe foi “concedida”, “considerada”, “conquistada”, provocou transformações psicossociais. De submissa e reclusa, hoje é independente e livre. A mulher assumiu o poder na família, na sociedade, na política (A presidente Dilma, Merkel, a presidente argentina, Cristina Kirchner, e a primeira premiê da história da Austrália, Julia Gillard).

Hoje no mercado de trabalho, a brasileira já chega a fazer parte de 44% da População Economicamente Ativa, mesmo que ainda ganhe menos e ocupe apenas 14% dos cargos de direção das 500 maiores empresas brasileiras (pesquisa IBGE). Segundo pesquisas, essas brasileiras começam a fazer parte da nova paisagem empresarial do Brasil, causando desconforto em muitos homens em serem chefiados por mulheres.

A pesquisa diz que não é um estereótipo afirmar que as mulheres quando em posição de poder, dão atenção especiais a temas sociais, em comparação aos homens, mais técnicos e precisos. Isso é compreensível dado à criação delas, que sempre foi em favor da família.

Hoje, trabalhando muito e comprometida com vários fatores, fica difícil equilibrar o tempo: Jesus(Igreja, trabalhos evangelísticos e sociais), família(vida conjugal, filhos e parentes), trabalho(subordinada e com  insubordinados), todavia entra outro elemento cabível de escolha pessoal, que inclusive foi tema de outras postagens minha: o que eu priorizo na minha vida? Qual a necessidade emergencial? O que é mais importante fazer primeiro?

Jesus disse no evangelho de Mateus, que devemos busca-lo em primeiro lugar para que as demais necessidades sejam acrescentadas em nossas vidas, então não adianta ser uma Mulher Maravilha: grande executiva, empresária de sucesso, mãe exemplar e cuidadosa se Deus não estiver em primeiro lugar. Por mais que eduquemos nossos filhos, somente Deus os livrará de dores e tragédias, por mais que nos esforcemos no trabalho, somente Ele abençoará as obras de nossas mãos.

Mas nessa história toda, o pior de tudo é não ser reconhecida! Nem por seu marido, nem pelos seus colegas, nem por seus patrões, nem por ninguém. Isso nos frustra tanto... nos deixa tão desanimadas... compartilhamos do nosso tempo dando o nosso melhor, dividimos nossos dias em afazeres domésticos,  atenção e cuidados com filhos, atividades profissionais, e, as vezes não sobra tempo nem para cuidados pessoais tão indispensáveis para nós. Bem, deveria ser, se restasse tempo!
Reflexão: Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mateus 6:33







Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei!

Faniana Araujo