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16 de nov. de 2011

Um sentimento chamado dúvida

   

    Qual a definição desse sentimento? No dicionário, define-a como: falta de convencimento,  incerteza, vacilação sobre a realidade de um fato ou hesitação em tomar uma decisão.
    E tudo nesta vida está "entre" (no meio), e para se ter um meio é preciso ter dois lados... Há quem se lembre da Queda do Muro de Berlim.  No final da década de 1940 é levantado o Muro, para dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro", e desde então a Berlim oriental era a porta de fuga da maioria da população dos países comunistas descontentes com o comunismo, para evitar essa fuga em massa o muro foi construído.
        Então, há dois lados existente em nossas vidas o tempo todo, ainda que não seja formado de concreto e tenha mais de 100 km de comprimento, ainda assim ele existe.
    Quando há dúvida existente, passa-se a formar dois lados, dois termos, duas decisões, dois caminhos.
    Quando o muro foi levantado para separar a cidade, provocou a fuga de muitos, e também a morte de vários, pois cidadãos tomavam suas decisões: ou fujo correndo o risco de ser eletrocutados, mas  livre, ou fico e espero o "grande dia da queda do muro", se é que ele chegaria algum dia.
    O sentimento de dúvida nunca é bom, ele aparece sempre quando se tem decisões a tomar, ou, quando se formam circunstâncias que nos levam a decidir por uma delas, mas para isso, preciso de total convencimento para essa grande façanha, de decidir... decidir...
    Na dúvida há desespero e ansiedade, e quando há esse anseio, nós somos afligidos, passando a pensar ou temer muito mais pelo lado mau da situação do que pelo bom lado, com isso facilitamos o momento, a conspirar contra nós, ajudamos o lado mau ter mais êxito do que o lado  que desejamos. Quem nunca se deparou com aquele pensamento trágico quando o marido se demorou naquela viagem? Ou, quando o filho se atrasou na volta da escola? Por quê? Por quê os pensamentos ruins insistem em prevalecer em nossas mentes trazendo notícias quando elas nem existem?
    Quando vemos diante dos nossos olhos a situação resolvida, nos dá um alívio tão grande, é tão bom acordar e perceber que não passava de um sonho, ou melhor, um pesadelo da nossa mente tão maluca.
    Então percebemos que, ao invés de nos afundarmos em pensamentos maus, pensemos no que é bom. Devemos acreditar que o  maridão está demorando porque ele passou na Casa Lotérica para conferir o jogo que fizera, sem nos avisar, e foi surpreendido com a notícia que  acertara os pontos necessários para ganhar na Mega Sena e, agora estava em choque tentando conseguir palavras certas para nos dizer que estávamos ricos sem nos enfartar! A dúvida traz tamanha aflição, e com isso pensamentos negativos.
    Algum tempo atras, eu mesma me vi tomada de desespero, acordando de madrugada, pensando no que faria se realmente eu estivesse mesmo grávida do terceiro filho. Eu me perguntava: como eu pude vacilar a esse ponto? como Deus permitira que isso viesse acontecer no momento mais difícil da minha vida? Ou melhor, em qualquer momento, pois um filho não planejado e  pode ser bem frustrante para quem o tem, não  estou dizendo que um filho é uma frustração, mas a situação, o momento em que você o recebe na sua vida, pode te desgastar bastante, causando um desemprego, uma briga e até uma separação.
    Tenho um casal de filhos maravilhosos, que já é o suficiente para mim, que sou tão ativa e até certo ponto, nervosa. Estão vendo? A dúvida gerou essa preocupação toda, me fez perder o sono, me angustiar... Deveria logo fazer o tal exame e tirar essa questão a limpo.  Não estava nem um pouco preparada para receber mais um na família, há exatamente três quartos na casa, um para cada filho e outro para o casal, mas sabemos que onde comem um comem dois e dormem também, mas se acredito que dois filhos são o bastante por que teria o descuidado de engravidar novamente? Deus não tem nada a ver com meu descuido.  Se  eu tivesse arrancado meu útero, talvez sim questionaria a Deus, mas esse não foi o caso. Se estivesse, teria mais que confirmar logo e tomar as decisões devida, como iniciar o pré natal e tantas outras, mas e a coragem? O  que falariam de mim? Nossa! Tão nova e já com três filhos! O bebê dela mal começou a andar e já esta grávida de outro? Mas e aí? O que os outros tem a ver com nossas vidas? Por que devem ser dois filhos? ou um, ou três, os filhos serão meus e eu que cuidarei deles, por que temer a isso? E esse questionamento todo  só é porque estamos em pleno século XXI, se fosse em alguns anos atrás, seriamos loucas é se decidíssemos ter apenas um filho ou dois. Vai entender essa sociedade...  Tiremos nossas dúvidas! Vamos assumir nossas atitudes e, quanto aos outros... manda pastar!

    Então, deixemos a dúvida de lado e encaremos a decisão! quando esse momento chegar, ponha os pesos na balança, descemos do muro e tomemos uma decisao, a certa, de preferência!

Pensamento: Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. 
                                                                                                                  ( Bíblia, Tiago 1, ) 

Um comentário:

Lê - Dilemas de uma mãe sem manual! disse...

Oi Paula! Adoreeei a visitinha lá no blog! Acho que vou aderir a sua idéia no caderninho de "não sei pra que"! Gostei! Bjo e obrigada pela dica!!